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Mostrando postagens de outubro, 2020
  Então, eu voltei a escrever.   Textos e não trechos. Não sei o que se passou ou o quê voltou. Sempre achei que o amor era sobre não entender o que se passava dentro de si; reconhecer o sentimento desconhecido se torna o quê, então? Onisciência? Se assim fosse, seriam os sorrisos apaixonados das pessoas lapsos repentinos de divindade? Cada presente e cada beijo, um milagre? Românticos seriam sacerdotes, declarações seriam preces, "o amor seria como o vento, não o vemos, mas o sentimos, sabemos que ele existe". Irrefutável, controlaria multidões. O Congresso estaria cheio daqueles que usam o amor em prol de benefícios. Roubariam para amar. "Ele não fez, mas amou". Vertentes desta suposta religião transbordariam as ruas, gritando por diversidade e pluralidade. Não seria protesto, mas celebração. O amor finalmente venceria.   Achei conforto em escrever na primeira pessoa. Como se estivesse conversando com quem quer que lesse. Como um blog, uma mensagem, um aviso e há