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Mostrando postagens de janeiro, 2015

O teatro é diferente do amor

Representar é a arte mais desafiadora que eu conheço. Quem mais consegue controlar um personagem totalmente diferente de si mesmo e ainda interpretar uma cena aleatória? Eu parabenizo quem consegue. Queria poder fazer isso com o amor. Controlar um personagem romântico, com dinheiro (porque um romântico sempre tem que ter dinheiro, senão não consegue ser romântico), engraçado, que tenha aquelas respostas prontas, pra deixar a sua parceira de cena louquinha por você, e depois beijá-la como se fosse o gran finale da tua peça? Representar, encenar, "teatrar" não é só para os que "não tem vergonha, não são tímidos". Na hora do primeiro encontro, todos fingem que são aqueles com quem a sua parceira se identificaria. Conversar, rir, sorrir, tudo parece aquele filme que tu viu ontem na "Tela Quente". Você é o homem que apareceu naquele comercial, com aquele perfume emprestado da mãe, forçando os braços pra parecer mais forte. Ela é a mulher do outro la